domingo, 17 de agosto de 2014


Usain Bolt disputa desafio de 100 metros no Rio de Janeiro

Já faz quase um ano que o homem mais rápido do mundo não disputa uma prova individual.





O bicampeão olímpico e recordista mundial da prova dos cem metros rasos, Usain Bolt, está no Rio para participar do desafio "Bolt Contra O Tempo". O repórter Guilherme Roseguini explica por que a prova será especial para o jamaicano.
O homem mais rápido do mundo tem andado sem muita pressa. Ultimamente, é mais fácil encontrá-lo posando para fotos do que correndo de verdade. Já faz quase um ano que ele não disputa uma prova individual. No domingo (17), essa vida mansa vai acabar.
“Quero muito vir logo pra essa pista e ver o quão rápido posso ser. Já estou ansioso”, disse Bolt.
Ele correu os 100 metros pela última vez em setembro de 2013. De lá para cá, recebeu prêmios, se esbaldou em festas, participou de desafios inusitados, como um duelo contra um ônibus, na Argentina. Também se recuperou de uma lesão nos pés.  Em torneios de verdade, só disputou um revezamento com os companheiros jamaicanos, no início deste mês.
No Rio será diferente. Em uma pista, montada na praia do Leme, Bolt vai disputar uma prova de 100 metros contra três rivais. O técnico dele já avisou: é hora de mostrar resultados.
“Ele disse ontem que espera me ver rápido, correndo os 100 metros abaixo dos 10 segundos. Tenho que atender ao pedido”, conta Usain Bolt.
Para especialistas, pode não ser uma tarefa tão simples.
“Você vê isso no futebol. Um jogador que está fisicamente bem, mas aí se fala: está faltando ritmo de jogo. É a mesma coisa”, afirma Katsuhico Nakaya, técnico.
Será que o campeão enferrujou, parou no tempo? Bolt garante que não. E parece confiante. Quando ele começa a treinar essa comemoração, a gente já imagina o que vem por aí.

Energia Renovável: Etanol



















O etanol é uma das maiores apostas dos pesquisadores com relação a produção de combustíveis que agridam menos o meio ambiente.
São várias as vantagens do etanol. Como é derivado de plantas que podem ser cultivadas facilmente, é renovável, ou seja, não é um recurso não renovável como o petróleo que pode acarretar uma crise energética devido à dependência do combustível.
A queima do etanol é menos maléfica que a queima de combustíveis de origem fóssil como o carvão ou petróleo, que liberam uma quantidade gigantesca de CO2 na atmosfera, contribuindo para a poluição e o aquecimento global.
Além disso o plantio das espécies para geração do etanol contribui para a absorção dos gases emitidos durante a produção e utilização do combustível.
Outra vantagem é a geração de empregos no setor primário, o que reduz o inchaço nas grandes cidades pois mantém o trabalhador no campo devido à possibilidade de trabalho.

Crescem pedidos de licença de parques fotovoltaicos no RN, afirma Idema
















O Rio Grande do Norte é conhecido pelo potencial de produção de energia eólica, mas pode despontar na produção de energia solar do tipo fotovoltaica. Segundo o diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande de Norte (Idema), Jamir Fernandes, desde o final de 2013, foram emitidas dez licenças ambientais.
“Há algumas demandas de licenças prévias para parques de placas fotovoltaicas. Estão em processo de licença prévia para concorrer ao leilão de energia que acontece em setembro. Todas as licenças solicitadas foram liberadas”, declarou Jamir.
(Foto: Alberto Leandro)
“Todas as licenças solicitadas foram liberadas”, declarou Jamir Fernandes (Foto: Alberto Leandro)
O diretor do Idema explicou que quando é anunciada a realização de leilão de energia, o órgão publica uma portaria alertando os empreendedores do prazo para entrega de toda documentação necessária para concorrer ao leilão. “Para o leilão de setembro, foram solicitadas 80 licenças prévias, 5 para energia fotovoltaica e 75 para eólica”, adiantou Jamir.
Jamir Fernandes listou que devem ser entregues o Relatório Ambiental Simplificado (RAS), que contém os danos causados pelo impacto do parque e a motivação de instalação, reuniões técnicas com as comunidades que estão localizadas próximo ao parque e um plano de monitoramento. Para a liberação da licença prévia são utilizados os mesmos critérios de liberação de parques eólicos.
Os parques de energia fotovoltaica no RN ainda não receberam a segunda licença, a de instalação, mas deverão se instalar nas regiões do Seridó, Médio Oeste e Mato Grande pela maior incidência solar.
“Para receber essa segunda licença, a empresa deve colocar em prática o plano de monitoramento e apresentar os projetos executivos. A licença prévia é emitida de 60 a 90 dias, é o prazo mínimo do Idema para concluir a análise com os RAS e tem validade de dois anos. Projetos maiores, em áreas maiores, o tempo se estende, vai para seis meses, por se tratar de um conteúdo mais completo, o estudo e relatório de impacto ambiental”, afirmou Fernandes.
Para construir ou operar, o empreendedor tem que dar entrada em mais uma solicitação de licença, a de instalação, com tempo de emissão que varia de 60 a 90 dias, e de operação, que tem um prazo de 30 a 60 dias.
“É uma demanda recente, nova, mas está correndo bem aqui no Idema. É interessante e estamos satisfeito. Esse tipo de energia deve interessar os empresários que já possuem parques eólicos. Tem um exemplo de um parque eólico que vai colocar placas fotovoltaicas entre as torres, uma área antes desaproveitável. Vai otimizar a área, que não vai ser impactada, já licenciada, vistoriada e monitorada, recomendamos isso”, exemplificou Jamir Fernandes.

PARQUE DE ENERGIA EOLICO RIO DO FOGO RIO GRANDE DO NORTE















 O Parque Eólico de Rio do Fogo é o terceiro maior parque eólico do Brasil. Fica localizado na cidade de Rio do Fogo - RN, distante cerca de 81 km de Natal. Esse parque eólico tem 62 aerogeradores e capacidade instalada para produzir 49,3 Mega Watts (MW), ou 800 KW para cada um dos 62 aerogeradores distribuídos em uma enorme área de dunas, relativamente próximo à praia. Foi inaugurado em julho de 2006 e à época era o maior da América Latina.