sábado, 2 de agosto de 2014

Poluição nas ruas de São Paulo.





As ruas de São Paulo, nem vou falar muito vou logo e mostrar as fotos que eu consegui.

Poluição do Ar, da Água e do Solo

A Poluição do Ar

A poluição do ar é a introdução de partículas, moléculas ou outros materiais nocivos na atmosfera. Isso causa doenças, mortes, danos a outros organismos vivos, prejudica a produção de alimentos, etc.
A atmosfera é um sistema gasoso complexo natural que é essencial para manter a vida no planeta Terra. A destruição da camada de ozônio devido à poluição do ar tem sido reconhecida como uma ameaça para a saúde humana, bem como dos ecossistemas da Terra.
Poluição do Ar
Poluição do Ar
A poluição urbana do ar foi listada como dois dos piores problemas de poluição tóxica do mundo em 2008. De acordo com o relatório de 2014 da OMS, em 2012, a poluição do ar causou pela morte de cerca de 7 milhões de pessoas em todo o mundo.

A Poluição da Água

A poluição da água é a contaminação de lagos, rios, oceanos, aquíferos e águas subterrâneas. Ela ocorre quando os poluentes são direta ou indiretamente descarregados em locais onde há água sem o adequado tratamento para remover esses compostos nocivos.
Poluição da Água
Poluição da Água
A poluição da água afeta plantas e organismos que vivem nesses locais contaminados. Em quase todos os casos, o efeito é danoso não só para cada espécie e populações, mas também para as comunidades biológicas naturais.

A Poluição do Solo

A poluição do solo é causada pela presença de xenobióticos químicos (produzidos pelo homem), ou por outras alterações no ambiente natural do solo. Ela geralmente é causada pela atividade industrial, produtos químicos agrícolas, ou descarte inadequado de resíduos.
Poluição do Solo
Poluição do Solo

Os produtos químicos mais comumente envolvidos são petróleo hidrocarbonetos, hidrocarbonetos aromáticos polinucleares, solventes, pesticidas, chumbo e outros metais pesados​​. A contaminação está relacionada com o grau de industrialização ea intensidade do uso de produtos químicos. 

Falta d'água dobra risco de guerra civil, diz estudo

Explosão demográfica, urbanização desordenada e mau gerenciamento fazem da competição pela água o estopim de centenas de conflitos

Jones Rossi
Milícia em Cartum, capital do Sudão: pesquisa relaciona eclosão e recrudescimento da guerra civil à escassez de água causada pelo El Niño
Milícia em Cartum, capital do Sudão: pesquisa relaciona eclosão e recrudescimento da guerra civil à escassez de água causada pelo El Niño (Ashraf Shazly/AFP/VEJA)
Uma das primeiras guerras da história foi travada por causa de água, há 4.500 anos, entre duas cidades-estado à margem do rio Eufrates, região onde fica o atual Iraque. De lá para cá, a quantidade de água potável disponível no planeta não mudou, mas a explosão demográfica, a urbanização desordenada e o mau gerenciamento de um recurso insubstituível fizeram do acesso à água uma competição cada vez mais agressiva - e o estopim de centenas de conflitos.
Um estudo publicado na revista Nature pelo Instituto da Terra da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostra a relação entre a escassez de água e guerra. Analisando o fenômeno El Niño, que em ciclos de três a sete anos provoca aumento na temperatura e diminuição no volume de chuvas, os pesquisadores descobriram que, nos 90 países tropicais afetados pelo fenômeno climático entre 1950 e 2004, o risco de uma guerra civil dobrou, passando de 3% para 6%. "Claro que, sozinha, a falta de água não causa as guerras. Há fatores sociais, políticos e econômicos que devem ser levados em conta", diz Mark Cane, cientista especializado em clima da Columbia. "Mas onde há tensões latentes, o clima pode ser a fagulha que faltava."
Os países pobres são os mais atingidos. A rica Austrália sofre com o El Niño, mas a chance de haver uma guerra civil é nula. Em compensação, a guerra civil que matou mais de duas milhões de pessoas no Sudão floresceu em 1963, ano que o El Niño provocou severas secas, e recrudesceu em 1976, 1983 e novamente este ano, períodos em que o país, agora dividido entre Norte e Sul, foi de novo afetado pelo fenômeno.

“As guerras do século 21 serão travadas por causa da água”, disse Ismail Serageldin, do Banco Mundial, em depoimento ao escritor Alex Prud'homme, autor do livro The Ripple Effect, um alentado estudo sobre os desafios relacionados à água, do esgotamento de aquíferos à contaminação da água tratada nas grandes cidades. As chances de Seralgedin estar certo são grandes. Em 2000, 1,2 bilhão de pessoas não tinham água tratada para beber. Até 2025, serão 3,4 bilhões. Segundo relatório da ONU apresentado em Estocolmo, na Suécia, durante aSemana Mundial da Água, bastaria 0,16% do PIB mundial - o equivalente a 198 bilhões de dólares por ano - para o abastecimento regular de meio bilhão de pessoas, contingente hoje vulnerável a doenças e mesmo à morte por falta de água potável. Caso a questão continue ignorada, até 2030 a demanda de água superará a oferta em 40%.

Mundo pode entrar em guerra por causa da água

Mundo pode entrar em guerra por causa da água

A falta de água pode travar o progresso técnico – advertem os especialistas da ONU em seu relatório com o título assustador de "Gestão dos Recursos Hídricos em Condições de Indefinição e Risco". Os autores do documento exortam a planejar a distribuição da água e lembram que um bilhão de pessoas no planeta não tem acesso a ela. A Rússia, com os seus recursos, pode contribuir para melhorar a situação.

Haverá no planeta uma guerra pela água? Os especialistas tentam responder a esta questão. O relatório da ONU diz que, até meados do século, o consumo de água doce no setor agropecuário aumentará em mais 20%. Isto está relacionado com o aumento das necessidades de água na produção. Grande parte do líquido vai para regar as culturas agrícolas. Por exemplo, são necessários cerca de 500 litros para se obter um quilo de trigo.
Entretanto, as causas da escassez de água doce no planeta estão não apenas no aumento da procura de géneros alimentícios. Importante papel nesse processo é desempenhado pela mudança do clima no planeta –explica o co-presidente do grupo ecológico russo Ecozashita (Ecodefesa) Vladimir Sliviak.
"A mudança do clima é um desequilíbrio, um caos natural, que provoca, por exemplo, mudança muito brusca e frequente das temperaturas, neve no verão. A influência desse processo será tal que, nas zonas onde caem muitas precipitações, estas aumentarão ainda mais. Pelo contrário, nas regiões onde falta água, haverá ainda menos."
Entretanto, nem todos os especialistas concordam que as oscilações da temperatura possam influir sobre o abastecimento de certas regiões. Sobretudo, o problema está não na escassez do líquido como tal – considera o ecologista Alexander Bogoliubov.
"Não há lugares na Terra onde não haja água a uma certa profundidade.. A questão é que alguns países não têm possibilidade de escavar poços de um quilómetro e tirar essa água. Se nesse local existir um país civilizado com os equipamentos técnicos necessários, não haverá tais problemas."
Mais de dez países no planeta estão situados em territórios áridos. São eles o Egito, a Arábia Saudita, o Iémene e outros. Mas este é um problema que pode ser resolvido – salientam os especialistas. A saída mais simples e racional da situação é a distribuição dos recursos. Na opinião dos ecologistas, o Brasil poderia ser uma espécie de “doador”. Para a Rússia, a água poderia se tornar uma fonte de renda, igual ao petróleo ou gás. O diretor geral do Centro Principal de Testes Hídricos, Iuri Gontchar, tece as suas considerações.
"Atualmente os empresários russos estão estudando programas de construção de condutas de água da região do Cáucaso para os portos. Nestes, seriam enchidos tanques para o transporte de água para o Sul da Europa e África. Faz sentido estudar apenas o uso racional dos recursos e redistribuição sem consequências, sem desviar rios nem bombear um rio para outro."
A prática de mudança de cursos de rios é muito popular agora. O governo da China gastou dezenas de bilhões de dólares para fazer um rio mudar de curso e abastecer o norte do país. Os ecologistas consideram que semelhantes ações não ficarão sem consequências. O mesmo acontece com o bombeamento ativo de água do subsolo na Arábia Saudita. Segundo previsões dos especialistas, as reservas subterrâneas do líquido neste país podem terminar já dentro de 40 anos se a política de abastecimento de água da região não mudar. É verdade que em Er Riad já tomaram consciência da envergadura do problema e passaram a adquirir ativamente terras para a agricultura em outros países, para além de desenvolverem tecnologias para obtenção de água potável. Iuri Gontchar fala sobre um desses sistemas:
"A Arábia Saudita investe dinheiro em membranas para dessalinização da água (nos últimos 5 anos mais de 10 bilhões de dólares) Através de membranas porosas especiais, a água é destilada, sendo os sais retidos. Mas isto é para países ricos. Por isso, nos países pobres fala-se de programas de dotações."
O problema do abastecimento de água da população exerce influência considerável sobre a economia dos países. A escassez de água pode levar à emigração da população dos países pobres e, no caso dos países ricos, à dependência das regiões com grandes reservas de recursos hídricos. Quer em um ou em outro caso, a instabilidade social pode levar ao surgimento de conflitos. A luta pelo acesso à água pode se transformar literalmente em oposição armada.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2013_01_03/sob-a-pedra-de-quem-corre-a-agua/

Crise da água em São Paulo: Quanto falta para o desastre?

O que acontecerá com as torneiras de São Paulo – e o que ensina a pior crise de água da maior metrópole do paísVerão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros. Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da história.CADÊ A ABUNDÂNCIA? Reservatório do Sistema Cantareira em Bragança Paulista. A crise mostra como o país precisa mudar  a forma como  lida com a água (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)